Uma história de persistência sobre cursos online

Hoje recebi um email que contava uma história bem legal de uma empreendedora de cursos online. E queria compartilhar com você professor que deseja criar seus cursos:
Demorei mais de vinte anos para entender isso...

Qual era o esporte, ou a coisa que você mais gostava de fazer quando criança?

Eu tinha muitos interesses, mas o favorito era mesmo dançar.

Adorava passar as horas abrindo espacate contra a parede de casa enquanto minha mãe fazia as coisas dela, ou dando cambalhotas e abrindo tesouras com as pernas dentro do carro enquanto esperávamos meu pai sair do trabalho. Coisa típica de criança: "Mãe, olha o que eu sei fazer!"


Foi então que meus pais me colocaram em aulas de GRD.

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Ginástica rítmica desportiva.

Meu corpo era maleável. Flexível. Parecia que nem osso tinha de tão flexível. E isso facilitou ter a graça e coordenação que me levaram ao título de campeã mirim.

Não tenho fotos da ocasião, infelizmente, porque meus pais não tinham uma câmera fotográfica na época (e numa era tão digital quanto essa, parece até sacrilégio confessar isso).

Mas ainda tenho as memórias. Tenho meu estilete (a varinha que segura a fita). E tenho medalhas. Quatro, exatamente.

Três de ouro e uma de bronze. As de ouro conquistei nas competições individuais, e a de bronze foi em conjunto.




Mas sabe o que, após todos esses anos, eu mais me lembro?


Que treinar era árduo.

Que a minha treinadora gritou muito comigo.

Que eu quebrei meus dois dentes da frente quando fui pega desprevenida por meninas mais velhas ao fazer uma cambalhota completa no chão de concreto.

E que, de todas as vezes que eu treinei pra aquela competição jogando a bendita corda pro alto durante minha rotina, 100% delas eu não conseguia pegá-la no ar sem que caísse no chão.

Até que, no dia que contava--no dia da competição--eu joguei aquela corda pra cima como tinha feito já centenas de vezes antes... e dessa vez, eu a peguei com perfeição.

Foi aquela rotina que me deu a terceira medalha de ouro naquela competição e me fez campeã mirim.

Mas porque estou te contando isso?


Porque foi só agora, bem mais de duas décadas depois, que finalmente entendi que quando pequena o fracasso não me fazia desistir.

Me fazia querer tentar de novo.

Porque eu sabia que tinha potencial e a capacidade de realizar aquilo.

E entendia que fracassar nos treinamentos era parte do processo para aperfeiçoar a técnica e fazer melhor da próxima vez.

Eu acreditava em mim mesma.

De uma maneira que, olhando pra trás na história da minha vida adolescente e adulta, poucas vezes acreditei com tanta ferocidade.

E que essa é uma qualidade que, como empreendedores, todos nós precisamos ter.

Se você não acredita em si mesmo, quem vai acreditar?

Se não achar que tem o potencial para se dar muito bem, quem vai te convencer do contrário?

Se não achar que seu curso é bom, como vai criar ou vender algo que seja mesmo bom?

Ter seu próprio negócio é difícil.

Antes de qualquer outra pessoa, precisamos acreditar em nós mesmos e nos nossos projetos.

Se você ainda não entrou em campo ou não está progredindo com a criação do seu curso, é hora de se perguntar honestamente: "Por quê?"

Se for descrença em si mesmo ou no seu projeto, é necessário parar e tentar entender de onde vem essa resistência.

Sucesso nenhum acontece por acaso. A vida não foi criada para ser assim. A vitória é tão gostosa porque sabemos o quão amarga é a derrota.
Seu primeiro curso não vai ser perfeito. Aliás, nenhum curso nunca vai ser perfeito.

A perfeição não existe. Então não vá atrás dela.

Simplesmente faça o seu melhor e saiba que bom, é bom o suficiente.

Mas faça.

Priscila Hinkle


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