Exercício Supino: uma breve revisão!

Treinamento de Força

Atualmente o treinamento de força vem sendo muito utilizado em diferentes contextos e para diversos  objetivos: atléticos, recreacionais, estéticos e  terapêuticos.

Indubitavelmente, um dos exercícios mais  utilizados no treinamento de força, visando o  desenvolvimento da musculatura superior do tronco (particularmente o peitoral maior, deltóide parte  clavicular e tríceps braquial), é o exercício supino.


O exercício supino é muito popular e é presente nos treinamentos de praticantes recreacionais, atletas de diversas  modalidades esportivas, e principalmente por aqueles que o exercício faz parte da modalidade, o Powerlifting (i.e. Levantamento Básico, o atleta realiza os exercícios supino, agachamento e levantamento terra).

Nas academias de ginástica, o objetivo da prática do supino é variado desde terapêuticos (e.g. trabalho com idosos) como a hipertrofia muscular, na sua grande maioria. Enquanto nas modalidades esportivas o intuito é a melhora do rendimento das capacidades físicas como força e potência musculação. O entendimento das diversas variações do exercício supino pode influenciar na correta prescrição durante o treinamento de força. Diversos são os fatores biomecânicos que podem seletivizar atividades musculares e/ou a efetividade do programa de treino.

Cinesiologia do exercício supino. 


A palavra supino significa: elevado, superior, posição do corpo em decúbito dorsal do latim
supïnus. No exercício supino, o indivíduo se posiciona em decúbito dorsal e realiza movimentos de afastamento e aproximação de uma barra em relação ao tórax. No membro superior, o úmero articula-
se com a escápula (articulação do ombro), que por sua vez articula-­se com a clavícula (articulação acromioclavicular) e essa se articula com o osso esterno (articulação esternoclavicular). Como a escápula não está ligada diretamente ao tronco, essa possui maior amplitude de movimentos e menor estabilidade. A articulação entre a cabeça do úmero e a cavidade gleinodal da escápula (gleno-­umeral ou ombro) é do tipo esferoidal. Apesar da cavidade gleinoidal ser côncava, ela é relativamente rasa e isso confere grande amplitude de movimentos, entretanto, sua mobilidade torna-a relativamente instável. Além disso, entra em contato com apenas uma parte da cabeça do úmero, chegando a
pouco mais de um terço. Essa proximidade entre as faces articulares é mantida pelo tônus do manguito rotador (i.e. supra-­espinal, infra-­espinal, subescapular e redondo menor), que é um grupo de músculos cujos tendões se fundem e reforçam a lâmina fibrosa da cápsula articular. Além deles, a cabeça longa do bíceps braquial e a cabeça longa do tríceps braquial reforçam a estabilização dessa articulação. 

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