Respostas fisiológicas e mecânicas do treinamento intervalado

Na última década a concentração de lactato sanguíneo tem sido utilizada com a finalidade de controlar o rendimento dos desportistas. A valorização da prescrição do treinamento com base na lactacidemia está na correlação existente entre a produção de lactato, o metabolismo energético e a velocidade do nado. Esta relação é determinada pela capacidade do atleta em utilizar as vias metabólicas aeróbicas e anaeróbicas.
Desde a demonstração por Fletcher & Hopkins (1907) da formação do lactato durante a contração muscular, os mecanismos que controlam a produção e remoção de tal metabólito durante o exercício têm sido amplamente estudados. Em baixas intensidades de esforço, a concentração de lactato sanguíneo está próxima ao repouso, aumentando progressivamente durante o exercício. O limiar anaeróbico é o ponto do exercício onde o lactato se acumula rapidamente, devido a uma produção maior de ácido láctico do que a capacidade de remoção. Muitas vezes se considera o valor fi xo de 4mM como o ponto onde acontece o limiar de lactato.
Durante o exercício intenso, o piruvato e o NADH se acumulam no músculo, o que resulta numa relação elevada NADH/NAD+, favorecendo a redução do piruvato pela lactato desidrogenase formando lactato. O sentido da reação da enzima é regulado pelas concentrações intracelulares do piruvato, lactato e da relação NADH/NAD+. Grande parte do ácido láctico produzido durante o exercício se difunde para fora dos músculos atingindo a circulação sanguínea. Desta forma, é possível estimar a participação do metabolismo anaeróbico no exercício pela mensuração da lactacidemia, possibilitando o controle da intensidade do treinamento. A prescrição do treinamento com base no limiar de lactato é delimitada por regiões. A primeira é definida como aquela que combina o treinamento aeróbico com o anaeróbico, predominando o primeiro, onde a produção e a eliminação de lactato mantêm o metabólito em concentração inferior a 4 mM. Na segunda região, e com valores de concentração acima dos 4 mM de lactato, se observa uma maior velocidade de produção do que de captação.
Grande parte do trabalho da natação está destinada ao aprimoramento do treinamento, visando aumentar a quantidade de exercício necessário para atingir o umbral anaeróbico. Para planejar adequadamente o controle e prescrição do treinamento, o limiar deve ser adequadamente determinado. O treinamento desportivo procura otimizar a performance do atleta, e sua evolução está ligada à capacidade da utilização dos sistemas energéticos e à competência de tolerar as cargas altas de trabalho.
O treinamento da endurance aeróbica tem a finalidade de aumentar a contribuição do metabolismo aeróbico permitindo uma velocidade de lactogênese diminuída. Na natação, são utilizados com frequência dois protocolos para determinar a velocidade do treinamento: o primeiro proposto por Mader (1976) é um teste intervalado denominado de teste de duas velocidades (2V), que se caracteriza por nadar duas vezes 400 metros, sendo elas a 85% e 100% do tempo pessoal; e o segundo, um teste contínuo denominado T30 que consiste em nadar 3000 metros de forma uniforme e constante a 100% da velocidade máxima para a distância.
Desde a demonstração por Fletcher & Hopkins (1907) da formação do lactato durante a contração muscular, os mecanismos que controlam a produção e remoção de tal metabólito durante o exercício têm sido amplamente estudados. Em baixas intensidades de esforço, a concentração de lactato sanguíneo está próxima ao repouso, aumentando progressivamente durante o exercício. O limiar anaeróbico é o ponto do exercício onde o lactato se acumula rapidamente, devido a uma produção maior de ácido láctico do que a capacidade de remoção. Muitas vezes se considera o valor fi xo de 4mM como o ponto onde acontece o limiar de lactato.
Durante o exercício intenso, o piruvato e o NADH se acumulam no músculo, o que resulta numa relação elevada NADH/NAD+, favorecendo a redução do piruvato pela lactato desidrogenase formando lactato. O sentido da reação da enzima é regulado pelas concentrações intracelulares do piruvato, lactato e da relação NADH/NAD+. Grande parte do ácido láctico produzido durante o exercício se difunde para fora dos músculos atingindo a circulação sanguínea. Desta forma, é possível estimar a participação do metabolismo anaeróbico no exercício pela mensuração da lactacidemia, possibilitando o controle da intensidade do treinamento. A prescrição do treinamento com base no limiar de lactato é delimitada por regiões. A primeira é definida como aquela que combina o treinamento aeróbico com o anaeróbico, predominando o primeiro, onde a produção e a eliminação de lactato mantêm o metabólito em concentração inferior a 4 mM. Na segunda região, e com valores de concentração acima dos 4 mM de lactato, se observa uma maior velocidade de produção do que de captação.
Grande parte do trabalho da natação está destinada ao aprimoramento do treinamento, visando aumentar a quantidade de exercício necessário para atingir o umbral anaeróbico. Para planejar adequadamente o controle e prescrição do treinamento, o limiar deve ser adequadamente determinado. O treinamento desportivo procura otimizar a performance do atleta, e sua evolução está ligada à capacidade da utilização dos sistemas energéticos e à competência de tolerar as cargas altas de trabalho.
O treinamento da endurance aeróbica tem a finalidade de aumentar a contribuição do metabolismo aeróbico permitindo uma velocidade de lactogênese diminuída. Na natação, são utilizados com frequência dois protocolos para determinar a velocidade do treinamento: o primeiro proposto por Mader (1976) é um teste intervalado denominado de teste de duas velocidades (2V), que se caracteriza por nadar duas vezes 400 metros, sendo elas a 85% e 100% do tempo pessoal; e o segundo, um teste contínuo denominado T30 que consiste em nadar 3000 metros de forma uniforme e constante a 100% da velocidade máxima para a distância.
Para saber mais sobre o Estudo da Natação feito por Gomes e Colaboradores acesse o artigo: http://www.fpjournal.org.br/painel/arquivos/1967-1_Natacao_Rev2_2003_Portugues.pdf
Comentários
Postar um comentário